Casemiro, autor do gol que deu a vitória para a Seleção Brasileira no jogo contra a Suíça nesta segunda-feira (28), ostentou um relógio de uma grife criada no país europeu, que custa cerca de US$ 220 mil, cerca de R$ 1,2 milhão na cotação atual, pouco antes de enfrentar o rival na Copa do Mundo 2022.
O volante da equipe de Tite apareceu usando o acessório em uma coletiva de imprensa sobre o campeonato mundial. O relógio que chamou a atenção pertence à marca Audemars Piguet, é do modelo Royal Oak Openworked e foi fabricado em ouro rosé.
A grife tem sede em Le Brassus, no município de Le Chenit, no Cantão de Vaud, situado na parte ocidental da Suíça. Fundada por Jules Louis Audemars e Edward Auguste Piguet em 1875, permanece sendo uma empresa familiar até os dias atuais.
De acordo com o site da grife, relógios deste mesmo modelo estão disponíveis também em outros materiais, como titânio com mostrador em safira e ponteiros em ouro branco. “Combinando as 3 categorias de complicações relojoeiras representadas por medição de curto prazo, mecanismos impressionantes e indicações astronômicas, este modelo impulsionado pelo calibre interno 2885 foi feito à mão por um único mestre relojoeiro na oficina Audemars Piguet grande.”, diz a descrição de um dos acessórios, cujo preço é informado conforme a encomenda.
Nas redes sociais, Casemiro chegou a fazer uma publicação de publicidade para a marca. Confira:
Copa 2022: Casemiro superou abandono paterno
Se não fosse pelo incentivo de algumas mulheres batalhadoras que o criaram, Casemiro talvez não estivesse na Seleção Brasileira. O paulista, de 30 anos, foi abandonado pelo pai biológico e contou com o apoio da mãe, da avó e de uma prima para seguir seu sonho de se tornar jogador de futebol.
“Nós somos primos, mas criados sob a mesma casa, minha mãe criava a gente, era primo-irmão. Na rua debaixo de casa tinha um campinho, a gente jogava bola todos os dias. Toda a criação dele, a da nossa família, foi baseada em mulheres trabalhadoras, que cuidavam dos seus filhos, trabalhavam fora”, disse Mônica Casimiro, ao Jornal Hoje.
O craque ainda teve a ajuda de um olheiro chamado Nilson Moreira e acabou sendo “adotado” por ele. “Pela infância que tive, pelo meio, era fácil você se perder. Até mesmo no mundo das drogas, no mundo de coisa errada e o Moreira foi um cara que me acolheu, foi um cara que foi um pai que eu não tive na minha infância”, contou o volante do time de Tite.