O candidato a governador Marcelo Freixo (PSB) realizou uma caminhada, nesta terça-feira (30/8), do Largo da Carioca até a Cinelândia, no centro da capital do Rio de Janeiro. Acompanhado pelo candidato ao senado Alessandro Molon (PSB), Freixo conversou com transeuntes e comerciantes sobre transporte e emprego.
“A gente vai melhorar muito a vida de quem usa o transporte público no Rio de Janeiro: o bilhete único vai passar a valer para 3 tipos de transporte, ao invés de 2. A pessoa vai poder usar ônibus, trem e metrô, ou trem, van e metrô, por exemplo, pagando uma só passagem. E o preço vai cair para R$ 7,00, em vez dos R$ 8,50 de hoje porque o nosso governo vai pagar a diferença. E nós vamos, também, fazer a fiscalização funcionar, acabar com o cabide de empregos nas agências que deveriam fiscalizar o transporte e cuidar do direito dos cidadãos. É com fiscalização pra valer que o governo vai agir na SuperVia para acabar com os atrasos e a má prestação de serviços. E o mesmo vale para fazer funcionar direito o sistema de ônibus, as vans e o metrô“, explicou ele.
O candidato mostrou-se indignado com o tempo gasto por cariocas e fluminenses em mobilidade. “Não tem cabimento as pessoas levarem duas horas para ir e duas para voltar das suas casas, dependendo de um transporte de péssima qualidade. Vamos investir, também, na recuperação das estações, além de baixar o preço, para que as pessoas possam chegar em casa mais cedo e tenham, assim, mais qualidade de vida, mais tempo para ficar com as famílias. Para isso, é preciso ter incentivo, ações do governo. Em relação à expansão do metrô, nossa prioridade é a Linha 3, que pode melhorar a vida de quem mora em Niterói e em São Gonçalo. A Linha 2 pode chegar até a Praça XV, o que faz com que a barca se recupere e, também, favoreça os usuários de Itaboraí, Niterói e São Gonçalo.”
Questionado sobre os planos para empregos, Freixo disse que o fundamental é recuperar a indústria naval. “Esse é o compromisso que tenho com Luiz Inácio Lula da Silva: a gente vai recuperar a indústria naval, voltar a fazer construção porque perdemos muitos empregos aqui, e isso é decisivo. O Rio de Janeiro ainda está muito atrás, em relação a outros estados, na recuperação de emprego. A indústria naval é um caminho, mas a gente sabe que o próprio petróleo pode ser melhor explorado através do gás, gerando muito mais emprego.“