Galaxy A13 vs realme C33: prefere bateria e cmeras, ou desempenho e design? | Comparativo

Tanto o Galaxy A13 quanto o realme C33 representam as respectivas marcas como fortes candidatos a melhores básicos dela, por entregarem mais do que um conjunto mais simples no geral.

Neste duelo entre os smartphones da Samsung e da realme, é o coreano ou o chinês o melhor modelo de entrada da dupla? Vamos descobrir a resposta neste Comparativo, aqui no TudoCelular.

Começando pelo design, estas fabricantes procuraram dar um ar moderno na parte traseira. Isso porque o Galaxy coloca as câmeras sem um bloco específico, para lembrar o S22 Ultra, enquanto o realme deixa as lentes destacadas e coloca um efeito que parece glitter na tampa.

Apesar desses destaques, os dois são construídos inteiramente de plástico. Sem contar que esse visual passa a ficar mais ultrapassando vendo estes celulares de frente, graças ao notch ainda no formato de gota.

Ao menos, o modelo chinês tem um corpo mais compacto e leve que o coreano. Mas não espere neles qualquer resistência contra água e poeira. Há leitor biométrico em ambos, integrado ao botão de energia.

A gaveta de chips da dupla tem capacidade para dois chips de operadora e um cartão microSD. Eles também suportam Bluetooth 5.0, porém dispensam o NFC. Apenas o coreano é compatível com Wi-Fi no padrão AC e vem com USB-C, contra um micro-USB do rival.

O C33 marca o ponto pelo design mais compacto e leve; e o A13 pontua pela conectividade mais avançada.

Vemos aqui duas telas do material LCD, o que acaba tornando o brilho limitado em dias ensolarados. A vantagem é do Galaxy, por ter um tamanho ligeiramente maior que a do rival e apresentar a resolução Full HD+, para imagens mais nítidas que a HD+ presente no modelo da realme.

Além das polegadas, o coreano ainda tem um aproveitamento frontal superior, devido às bordas menores. Este também vem com uma proteção Gorilla Glass 5, para garantir resistência contra arranhões.

Uma pena que o painel dos dois não passe de 60 Hz na taxa de atualização. Isso significa que a fluidez fica restrita em animações do sistema.

No geral, o A13 contém um display superior e leva o ponto neste quesito.

Temos aqui dois smartphones de entrada. Por isso, o áudio é uma das características que as fabricantes economizam. Ou seja, encontramos neles somente um alto-falante mono, que não fornece a imersão ideal ao usuário.

A potência sonora deles não passa de decente, mas você vai sentir uma grande distorção neles no volume máximo. Em termos de qualidade, o A13 fica um pouco acima do C33, mas a dupla está longe de chegar a um equilíbrio satisfatório entre graves, médios e agudos.

Pelo menos, a Samsung e a realme não deixaram de fora o conector no padrão P2 para fones de ouvido, mesmo sem mandarem o acessório junto com o dispositivo.

Pela qualidade superior, o Galaxy leva o ponto desta vez.

Estes aparelhos saem da caixa com o Android 12 de forma nativa. Só que não imagine que você terá uma grande longevidade com eles, nem atualizações frequentes com pacotes de segurança.

Outra economia está na rede móvel. Tanto o A13 quanto o C33 não passam de 4G na conexão, o que deixa de fora a internet mais veloz do momento. Até a fluidez é comprometida, já que temos conjuntos mais básicos e telas sem uma taxa de atualização elevada. Ao menos, a interface mais limpa procura compensar essa falta.

Os recursos são outro item que as fabricantes cortaram bem neles. A realme deixou seu básico com algo próximo ao que temos no Android padrão, sem grande personalização da experiência. Já a Samsung colocou todas as opções de customização, mesmo que esta versão Core deixe de fora algumas funções importantes, como o Tela Edge, a Bixby e a pasta segura.

Nos detalhes, a coreana anota o ponto aqui.

Em desempenho, ocorre o duelo entre o chip Exynos 850, do Galaxy, contra a plataforma Unisoc T612, presente no realme. Qual é o hardware mais rápido? Fizemos os nossos testes e vimos uma velocidade superior do chinês. Ele foi bem mais rápido na abertura de apps e terminou as rodadas com cerca de 17 segundos de vantagem, mesmo ficando atrás na execução em segundo plano.

A performance melhor do C33 é confirmada pelos benchmarks. Ele venceu com folga o A13 no AnTuTu e nos indicadores do Geekbench. Ao menos, os dois vão bem nos games e conseguem rodar todos os jogos, desde que não fiquem configurados na qualidade máxima.

Por ter a maior rapidez, a realme fica com o ponto.

Assim como temos visto com frequência no mercado, estes dispositivos são alimentados por uma bateria com capacidade de 5.000 mAh. Isso significa a mesma autonomia? Definitivamente, não. Os nossos testes dão o ponto para o coreano, após ele ser o primeiro a somar amis de 28 horas de duração.

Partindo para o carregamento, tanto o adaptador de 15 W enviado pela coreana quanto o de 120 W da chinesa não fornecem a rapidez ideal e passam com facilidade das duas horas. Mesmo assim, o tempo total do A13 fica com 20 minutos a menos que o concorrente.

Mais autonomia e menos tempo na tomada. Este é um ponto tranquilo da Samsung.

Os dois celulares aqui contam com conjuntos de câmeras traseiras liderados por uma principal de 50 MP. Mesmo assim, apenas o Galaxy consegue explorar melhor o sensor avançado e tira fotos com mais nitidez e cores superiores. Você também terá imagens com menos ruídos à noite pelo coreano.

Com a de desfoque, o chinês acaba sofrendo no recorte em cenários mais escuros, enquanto a do rival apresenta apenas poucos erros. Somente o A13 vem com uma ultrawide, que captura mais dos cenários, apesar das suas limitações. Este também é o único a vir com uma macro, para registrar objetos em detalhes, ainda que tenha baixa resolução e foco fixo.

Pelos resultados que entrega, a Samsung marca mais um ponto.

A filmadora dos dois suporta vídeos em Full HD limitados a 30 fps. A qualidade das gravações do Galaxy fica acima do realme, tanto na qualidade de imagem quanto na captura de áudio estéreo. O foco do A13 também é mais ágil que o do C33. Uma pena que ambos dispensam um sistema de estabilização, para lidar melhor com tremidos.

Assim, temos outro ponto para a coreana.

A câmera frontal da dupla tira selfies decentes durante o dia, só que fica bem abaixo do ideal em cenários escuros. Nas situações noturnas, os ruídos acabam tomando conta da imagem nos dois. Pelo menos, o modo retrato deles não decepciona, apesar de o C33 deixar o fundo estourado aqui. O Galaxy ainda tem a vantagem de filmar de frente em Full HD, contra uma resolução HD do concorrente.

Em outras palavras, o A13 leva mais um ponto.

Os dois celulares foram lançados oficialmente no Brasil pelas fabricantes. Por aqui, o Galaxy A13 chegou pelo preço sugerido de R$ 1.800, mais caro que os R$ 1.600 cobrados inicialmente pelo realme C33. No varejo atual, o cenário mudou, e somente o coreano pode ser encontrado por menos dos R$ 1.000.

Por isso, a Samsung fecha o Comparativo com o último ponto.

Na batalha entre estes dispositivos de entrada, o Galaxy A13 apresentou uma superioridade confortável e se mostrou como a melhor opção da dupla. Ele tem a conectividade mais avançada, a tela com resolução Full HD, o som de maior qualidade e o sistema com melhores opções de customização.

A bateria do coreano ainda dura mais e demora menos tempo na tomada. Sem contar o conjunto de câmeras, superior nas fotos traseiras, nos vídeos e nas selfies.

Do lado do realme C33, resta o design mais compacto e leve da dupla, além do desempenho mais rápido. Mas não chega a compensar a compra por causa desses itens, principalmente por ser o mais caro do mercado brasileiro no momento.

RESULTADO

Samsung Galaxy A12: 9 PONTOS

• Conectividade mais avançada
• Tela maior e com resolução Full HD
• Som de maior qualidade
• Sistema com mais customizações
• Bateria com maior autonomia e menor tempo de recarga
• Câmeras traseiras com sensor ultrawide e macro
• Vídeos com foco mais ágil e captura de áudio estéreo
• Câmera frontal que grava em Full HD
• Menor preço no mercado brasileiro atual

realme C33: 2 PONTOS

• Design mais compacto e leve
• Desempenho multitarefas mais rápido

Você acha o A13 tão dominante entre os dois, ou acredita que o C33 possa valer a compra? Participe conosco!

(atualizado em 14 de janeiro de 2023, s 21:02)