As instituições bancárias estão cada vez ligadas às novas modalidades financeiras, e dessa vez, o assunto é sobre Open Finance. Trata-se de uma prática que visa facilitar, ainda mais, a relação entre os bancos e os clientes. A novidade, que é obrigatória somente para determinadas instituições, já está sendo praticada de maneira voluntária, mesmo para aqueles que não precisariam acatar.
Assim sendo, a novidade caminha lado a lado com o Open Bank, que consiste em um conjunto de regras sobre o compartilhamento de dados dos clientes que possuem um vínculo ativo com um banco. Isto é, considerando os bancos que já aderiram a prática. Portanto, se você utiliza de alguma função disponível pelas instituições bancárias, vale a pena entender um pouco melhor do que se trata.
O que é o Open Finance
Antes de mais nada, eu tenho certeza que você já precisou utilizar alguns dos serviços dispostos por determinadas instituições bancárias. Dentre esses serviços, estão a conta corrente, conta salário, poupança, contra-cheque, cartão de crédito, entre diversos outros fatores. Além disso, segundo a empresa Digital Money, responsável por âmbitos jornalísticos voltados para finanças, cada brasileiro adulto tem, em média, 3,6 contas, em diferentes bancos. Esse número foi divulgado em 2021.
Desse modo, até o momento, as instituições caminhavam de maneira individual, em relação ao controle das finanças de seus clientes. Esta então, é a novíssima mudança. O Open Finance é justamente uma prática voltada para o compartilhamento de dados pessoais dos clientes, através de uma rende bancária. Isto é, entre os bancos que um usuário possui cadastro. O intuito é facilitar a comunicação entre as empresas, visando sempre ter melhores opções para os clientes.
Isso acontece através da análise de opções voltadas para o interesse de um cliente. Ou seja, os bancos poderão ponderar, através desse compartilhamento de dados, quais as melhores opções e ofertas para um cliente. Como por exemplo, um banco oferece limite baixo para o mesmo indivíduo que possui diversas opções de crédito em outra instituição. A primeira empresa em questão, poderá consultar o histórico de pagamentos desse cliente, bem como as informações voltadas para os gastos, e assim, ofertar a melhor condição possível, que agradará esse indivíduo.
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Bancos que aderiram a modalidade
Primeiramente, é preciso dizer que a prática de Open Finance surgiu através do Banco Central. O BC é uma entidade diretamente ligada ao Estado. Ou seja, é a porta de entrada para novas mudanças em diversas outras instituições. Assim, o serviço se tornou obrigatório para os bancos que se encaixam na categoria S1 – aqueles responsáveis por 10% ou mais do PIB (Produto Interno Bruto) do país – e S2 – para os que se responsabilizam por mais de 1% -.
Assim sendo, alguns exemplos de bancos que tiveram, indispensavelmente, que adotar a medida, são: Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Santander, entre outros. No entanto, o Nubank, ainda que não tenha a obrigatoriedade da adoção, decidiu implementar a nova modalidade em seus serviços. Isso porque, ele se encaixa na categoria S3, ou seja, que tem valor menor que 1% do PIB.
Segundo Cristina Junqueira, CEO do banco, a medida possibilita conhecer melhor os clientes da plataforma, além de ter um melhor controle sobre o comportamento financeiro de seus usuários. Dessa forma, a tendência é que ainda neste ano de 2022, diversos outros bancos também adotem o OF. Por fim, os bancos responsáveis seguram seus clientes sobre a garantia da proteção de dados. Portanto, nenhum dado poderá ser divulgado sem autorização. Ou seja, os clientes poderão optar pelo tipo de compartilhamento das informações.
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